quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Concurso de Praia Grande
Temas que podem auxiliar vc no mercado de trabalho tb farão parte de minhas postagens.
A Prefeitura Municipal de Praia Grande abriu concurso público para o preenchimento de 112 vagas. São 40 vagas para Agente de Trânsito (8 vagas para o sexo feminino e 32 vagas para o masculino) e 72 vagas para Guarda Civil Municipal de 4ª Classe (4 vagas para o sexo feminino e 68 para o masculino). Os salários são R$ 998,92 + R$ 499,46 (gratificação) para Guarda Civil Municipal de 4ª Classe e R$ 1.126,44 + R$ 354,82 (gratificação) para Agente de Trânsito.
As inscrições vão de 14 a 28 de novembro. Site para a inscrição - http://www.ibamsp-concursos.gov.br/
Sómente são aceitas inscrições pelo site.
A taxa de inscrição é de R$ 47,00 e o boleto pode ser pago em qualquer agência bancária.O Edital completo pode ser acessado através dos sites www.praiagrande.sp.gov.br e http://www.ibamsp-concursos.org.br/.
Boa sorte!!!!
sábado, 22 de outubro de 2011
Centro Lekotek - Um pouco de sua história
“Não paramos de brincar porque envelhecemos, envelhecemos porque paramos de brincar.”
"Ao brincar com a criança, o adulto está brincando consigo mesmo".
A palavra Lekotek provém da raiz escandinava “lek” que significa brinquedo ou jogo e do sufixo grego “tek” que significa biblioteca ou ludoteca.Para entender Lekotek, é essencial descobrir sua história e definir a concepção mais que simplesmente traduzir a palavra
A Lekotek surgiu na década de 60 por iniciativa de mães suecas, que tendo filhos portadores de necessidades especiais, começam a buscar formas de ajudar seus filhos durante os primeiros anos de vida. Verifica-se que mesmos os pais desejando muito ajudar seus filhos, não se sentiam preparados e capacitados para atender de modo efetivo às necessidades de seu filho. Além disso, nesta época, as crianças precisavam esperar completar quatro anos para receber assistência especial no jardim de infância.Karin Steland e Evy Blind, sentiam que os 4 anos de espera era muito tempo para se aguardar ajuda, pois percebem que os primeiros anos de vida poderiam determinar significativamente os posteriores estágios de desenvolvimento, onde as estratégias de intervenção devem fazer parte das experiências mais importantes de uma criança.
Foi por meio do brincar que se integrou a criança e a família. Além, de se estimular o desenvolvimento em diferentes funções, iria trazer também felicidade e companhia para a vida da criança. Este foi o pensamento que resultou na criação do Lekotek.
O primeiro Lekotek “Lekotek a Blockhusudden", foi inaugurado em Estocolmo.Devido ao resultado positivo apresentado, foram criados inúmeros centros Lekotek na Suíça, e o sistema acabou rápidamente se espalhando pela Escandinávia.
Sua tarefa básica não se resume a ensinar à criança novos conteúdos específicos, mesmo sendo uma resposta natural do processo, contudo seu objetivo é inclusão familiar e social pela valorização do brincar entre adultos e crianças.
Concretiza-se aí, uma decisão política-social de desinstitucionalizar os internatos para portadores de deficiência mental, convertendo-se numa política social, dispondo serviços para cuidar de crianças de deficiência mental em seu lar e capacitar os pais para cuidar de seus filhos portadores de deficiências especiais em casa.
O brincar é fundamental. Os brinquedos são a chave que despertam a atenção da criança, contudo é a qualidade de interação humana que marca o diferencial no potencial infantil.
Na década de 80, surge o primeiro centro Lekotek nos Estados Unidos. Em 1990, foi inaugurado o prmeiro centro da América Latina, em Buenos Aires.No Brasil, surge em 1995, onde a fundação Orsa em parceria com a PROMOVE, apoia a vinda da tecnologia Lekotek.
Atualmente os Lekotek na Esacandinávia, oferecem serviços para todas as crianças com necessidades especiais, independendo de qual seja, sendo um serviço requerido pelo sistema de Bem Estar Social tanto na Suiça como na Noruega.
No Brasil desde sua implantação o apoio envolve desde a capacitação de líderes de Lekotek, até a catologação dos brinquedos contendo a indicação do tipo de sensibilização que provoca, implantação e supervisão dos trabalhos - Como nas franquias sociais.Além de passar um período no centro Lekotek, as crianças tem a possiblidade de levar brinquedos para casa.
Há duas maneiras de atendimento: nos centros Lekotek, onde são atendidos famílias e grupos institucionais: e em Salas de jogos, onde o método Lekotek é adotado em entidades para atendimento das crianças e adolescentes do próprio estabelecimento, acompanhados por seus educadores.
O método trabalha sob o tripe: Terapeuta X Família X criança
Temos vários centros Lekotek em nosso país. Cada Lekotek em seu estado,tem suas características, mas todos com o objetivo de permitir as criança e suas famílias uma maior interação e auto estima.Podemos citar estados do Brasil que possuem Lekotek: São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Pernambuco.
Inclusão é a palavra que nortea toda a metodologia Lekotek.
Inclusão é a palavra que deve nortear nossas vidas!!!!!!!!!!
O que me transforma é a possibilidade de ter um novo conhecimento.
Ana Maria Fontes Borges
domingo, 16 de outubro de 2011
Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional . A finalidade de discriminar as categorias de trabalhadores que se devem considerar profissionais da educação.
Artigos para lembrarmos ........
Art. 61. Consideram-se profissionais da educação escolar básica os que, nela estando em efetivo exercício e tendo sido formados em cursos reconhecidos, são: (Redação dada pela Lei nº 12.014, de 2009)
I – professores habilitados em nível médio ou superior para a docência na educação infantil e nos ensinos fundamental e médio; (Redação dada pela Lei nº 12.014, de 2009)
II – trabalhadores em educação portadores de diploma de pedagogia, com habilitação em administração, planejamento, supervisão, inspeção e orientação educacional, bem como com títulos de mestrado ou doutorado nas mesmas áreas; (Redação dada pela Lei nº 12.014, de 2009)
III – trabalhadores em educação, portadores de diploma de curso técnico ou superior em área pedagógica ou afim. (Incluído pela Lei nº 12.014, de 2009)
Parágrafo único. A formação dos profissionais da educação, de modo a atender às especificidades do exercício de suas atividades, bem como aos objetivos das diferentes etapas e modalidades da educação básica, terá como fundamentos: (Incluído pela Lei nº 12.014, de 2009)
I – a presença de sólida formação básica, que propicie o conhecimento dos fundamentos científicos e sociais de suas competências de trabalho; (Incluído pela Lei nº 12.014, de 2009)
II – a associação entre teorias e práticas, mediante estágios supervisionados e capacitação em serviço; (Incluído pela Lei nº 12.014, de 2009)
III – o aproveitamento da formação e experiências anteriores, em instituições de ensino e em outras atividades. (Incluído pela Lei nº 12.014, de 2009)
Art. 62. A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em universidades e institutos superiores de educação, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nas quatro primeiras séries do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade Normal. (Regulamento)
§ 1º A União, o Distrito Federal, os Estados e os Municípios, em regime de colaboração, deverão promover a formação inicial, a continuada e a capacitação dos profissionais de magistério. (Incluído pela Lei nº 12.056, de 2009).
§ 2º A formação continuada e a capacitação dos profissionais de magistério poderão utilizar recursos e tecnologias de educação a distância. (Incluído pela Lei nº 12.056, de 2009).
§ 3º A formação inicial de profissionais de magistério dará preferência ao ensino presencial, subsidiariamente fazendo uso de recursos e tecnologias de educação a distância. (Incluído pela Lei nº 12.056, de 2009).
Art. 63. Os institutos superiores de educação manterão: (Regulamento)
I - cursos formadores de profissionais para a educação básica, inclusive o curso normal superior, destinado à formação de docentes para a educação infantil e para as primeiras séries do ensino fundamental;
II - programas de formação pedagógica para portadores de diplomas de educação superior que queiram se dedicar à educação básica;
III - programas de educação continuada para os profissionais de educação dos diversos níveis.
Art. 64. A formação de profissionais de educação para administração, planejamento, inspeção, supervisão e orientação educacional para a educação básica, será feita em cursos de graduação em pedagogia ou em nível de pós-graduação, a critério da instituição de ensino, garantida, nesta formação, a base comum nacional.
Art. 65. A formação docente, exceto para a educação superior, incluirá prática de ensino de, no mínimo, trezentas horas.
Art. 66. A preparação para o exercício do magistério superior far-se-á em nível de pós-graduação, prioritariamente em programas de mestrado e doutorado.
Parágrafo único. O notório saber, reconhecido por universidade com curso de doutorado em área afim, poderá suprir a exigência de título acadêmico.
Art. 67. Os sistemas de ensino promoverão a valorização dos profissionais da educação, assegurando-lhes, inclusive nos termos dos estatutos e dos planos de carreira do magistério público:
I - ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos;
II - aperfeiçoamento profissional continuado, inclusive com licenciamento periódico remunerado para esse fim;
III - piso salarial profissional;
IV - progressão funcional baseada na titulação ou habilitação, e na avaliação do desempenho;
V - período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluído na carga de trabalho;
VI - condições adequadas de trabalho.
§ 1o A experiência docente é pré-requisito para o exercício profissional de quaisquer outras funções de magistério, nos termos das normas de cada sistema de ensino.(Renumerado pela Lei nº 11.301, de 2006)
§ 2o Para os efeitos do disposto no § 5o do art. 40 e no § 8o do art. 201 da Constituição Federal, são consideradas funções de magistério as exercidas por professores e especialistas em educação no desempenho de atividades educativas, quando exercidas em estabelecimento de educação básica em seus diversos níveis e modalidades, incluídas, além do exercício da docência, as de direção de unidade escolar e as de coordenação e assessoramento pedagógico. (Incluído pela Lei nº 11.301, de 2006)
sábado, 15 de outubro de 2011
PARABÉNS EDUCADORES !!!!!
Todos nós educadores escrevemos a nossa História.Tenha ela, poucas páginas ou muitas páginas - são resultados de uma trajetória marcada pelo conhecimento, objeto de nossa atividade. Objeto este, que não se resume a sua modalidade científica, mas extende-se as ações que vão capturar a essência da natureza humana.
Ao vivenciar o conhecimento que é construído nas relações com o mundo, o fazemos coletivamente. É fruto das relações históricas, sociais, culturais e econômicas.
A comunhão entre Escola e Educação gera o desafio que nos encontramos onde, a maior ferramenta à liberdade é a construção do conhecimento das relações das práticas, a procura do caminho daquilo que, pode ser feito.
PROFESSOR E ALUNO JUNTOS NA CONSTRUÇÂO DO CONHECIMENTO.
PARABÉNS AOS QUE FAZEM PARTE DESTE PROCESSO !!!!!!!!!!!!!!
SUCESSO EDUCADOR AO CONTINUAR ESCREVENDO SUA HISTÓRIA E FAZENDO COM QUE ELA SEJA ESCRITA POR MUITOS QUE PASSAM POR ELA.
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
A origem do dia dos Professores
O dia do Professor é comemorado no dia 15 de Outubro, mas poucas pessoas sabem como e quando originou este costume no Brasil.
Em 15 de Outubro de 1827 (dia consagrado à Santa Terezinha D’Avila) D Pedro I baixou um Decreto Imperial que criou o Ensino Elementar no Brasil. Pelo Decreto, mandava criar escolas de primeiras letras em todas as cidades, vilas, lugarejos mais populosos no Império.
A idéia inovadora teria sido excelente, caso tivesse sido cumprida. Contudo, somente em 1947, que ocorreu a primeira comemoração de um dia dedicado ao professor. Surgiu em São Paulo, onde existia o Colégio Caetano de Campos, conhecido como “Caetaninho”. Um longo período de trabalho, no segundo semestre – indo de 01 de Junho a 15 de Dezembro - com apenas 10 dias de férias em todo o período, fez com que quatro professores tivessem a idéia de organizar um dia de parada para se evitar a estafa, como também analisar os rumos a serem discutidos para o restante do ano.O Professor Salomão Becker sugeriu que o encontro fôsse dia 15 de Outubro- data que em sua cidade natal -Piracicaba, professores e alunos levavam doces de casa para uma pequena confraternização. O encontro de congraçamento era realizado na Escola Normal Oficial de Piracicaba (atual Instituto de Educação Sud Menucci), onde tinha ele estudado e por onde se formavam professores para o ensino básico. O discurso do Professor Becker, além de ratificar a idéia de se manter a data, em um encontro anual, ficou famoso pela frase: “Professor é profissão. Educador é missão“.O diretor, Onofre Penteado, gostou da iniciativa. No ano seguinte o Jornal “A Gazeta” fez a cobertura do acontecimento, que já contava com a adesão de um colégio vizinho: o Paes Leme.
A festa foi um sucesso, espalhou-se pela cidade e pelo país nos anos seguintes até a data ser oficializada nacionalmente ,como feriado escolar, pelo Decreto Federal 52682, de 14 de Outubro de 1963.
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
Como deixar de falar em brinquedo, em plena semana da criança?
Datas como esta pode ser uma oportunidade para se repensar valores em relação ao consumo. O mercado de produtos infanto- juvenis não para de crescer. A publicidade surte grande efeito, pois a presença da televisão e da internet faz parte do cotidiano cada vez mais. O exagerado comportamento consumista, que inicia quando se valoriza demais o ter em prejuízo ao ser, além de poder prejudicar as condições econômicas no presente, com excessivos gastos e preocupações com marcas famosas, compromete a sustentabilidade da vida do ser humano no planeta, futuramente.
Então como proceder para que as crianças entendam o significado de suas compras?Algumas atitudes podem minimizar a influência, primeiramente pela própria família, quanto a comportamentos, pois as crianças normalmente os imitam. Dialogar com as crianças sobre produtos e publicidades é importante.Mostrar alternativas que possam ser estimulantes, criativas, e que venham a agradar , com um valor menor, também faz parte do aprendizado .A família ao se fazer mais presente no ato de brincar, é fundamental, reforça os laços afetivos,muito embora com tantos afazeres do dia a dia se torne cada vez mais difícil .
Agora como podemos negar a importância do brinquedo no desenvolvimento infanto-juvenil? Não, há como negar.Só se faz necessário construir aos poucos a consciência do poder ter o “objeto” tão desejado. Discutir de modo objetivo, transparente sobre as possibilidades de poder ou não comprar, abre espaço para diálogo, é um modo de educar. Não adianta dar tudo para uma criança porque mais cedo ou mais tarde, a vida vai mostrar que as coisas não são assim, e como a criança pode não estar preparada, acaba sofrendo muito mais.Muitas vezes se confunde amor com ceder a todas as vontades. Neste caminho observamos que é uma maneira de compensar, em alguns casos, a ausência diária, a falta de tempo de se ficar com a criança.Na verdade o que a criança pede é atenção, carinho, e não tanto o que lhe é oferecido materialmente.
Observamos que muitos dos brinquedos tão almejados, depois de alguns dias são substituídos por outros.Na verdade o que ela queria era preencher um vazio que brinquedo algum vai ser capaz de substituir.
Quem tem filhos sabe o quanto é complicado em determinados momentos dizer não àquele brinquedo maravilhoso que você gostaria de ter. São prazeres que várias vezes desejamos dar aos nossos filhos e a nós mesmos.Aí que entra o dosar, o que são apenas desejos que repetem-se constantemente. É importante que a criança saiba que o dinheiro é fruto do trabalho, e não aparece de maneira mágica. O que se percebe muitas vezes é que não há mais apego aos brinquedos que acompanham uma criança durante uma fase, pois é muito fácil de ser trocado e descartado.
Mas, quem não se recorda daquele brinquedo tão desejado?Aquele que sonhávamos acordado, que esperávamos ganhar, que tínhamos uma relação de afeto.Se, formos buscar em nossa memória, não será nada difícil lembrá-lo, e será ainda muito prazeroso.Afinal,marcam a nossa história de vida.Quantos de nós, ainda temos pequenos “brinquedos”na idade adulta.
A história do brinquedo acompanha a história da humanidade. Os brinquedos sempre estiveram presentes na sociedade, sob diferentes formas e materiais.
Brinquedos são de vital importância ao desenvolvimento e conhecimento , por estimular a imaginação, a capacidade de raciocínio, a auto- estima.Brincando,experimentamos,descobrimos,inventamos,aprendemos.O brincar estimula o desenvolvimento da linguagem, do pensamento, da concentração, da autonomia.O brinquedo proporciona uma forma de se conhecer o mundo que se tem ao redor, dando asas à imaginação.O brinquedo é construído para exercer funções distintas conforme o ambiente que é utilizado. Por exemplo um dragão é um brinquedo comum na China. Simbolização que adquire e o modo como ele é utilizado no brincar, independe daquela pensada na sua construção, muda como muda o ambiente e o manipulador.
Neste período onde presenteamos as crianças, devemos ter alguns cuidados com a escolha dos brinquedos.É primordial que o brinquedo seja seguro. Até aos três anos, as pessoas têm de ter maiores cuidados porque a principal maneira que a criança explora o mundo é levando os objetos à boca.De modo geral a seleção de brinquedos envolve aspectos: ser durável, atraente, adequado, ter garantia de segurança -selo de segurança fornecido pelo INMETRO, não estimular a violência, incluir diversidade de materiais e tipos – Tecnológicos, industrializados,artesanais e produzidos pelas crianças e adultos.Deste modo,é necessário considerar: tamanho, durabilidade, bordas cortantes ou pontas,não tóxicos, evitar os que tem cheiro de alimentos,não inflável,lavável e feito com materiais que podem ser limpos, divertido.
Dia da Criança..........um dia como outro, pois o que importa é o modo como as relações se estabelecem, como são construídas ao longo do tempo. O essencial é o amor, a afetividade, a sabedoria para conduzir ao caminho do diálogo, do entendimento.Saber que erramos,mas que, com esses erros temos a oportunidade de crescer, aprender. Não somos perfeitos, nem temos que desejar a perfeição,não vemos o mundo do mesmo modo, somos apenas pessoas em construção !
Ana Maria Fontes Borges
domingo, 9 de outubro de 2011
Publicado em 08/11/2005 às 19h19
Nesta quinta-feira (10), às 19h45, serão entregues na Brinquedoteca da UNISANTA, brinquedos confeccionados pelas alunas da Faculdade de Pedagogia da Universidade Santa Cecília (UNISANTA).
Coordenadas pela profª Ana Maria Fontes Borges, durante aulas da disciplina Laboratório Lúdico, deste semestre, as acadêmicas do 2º e 3º ano, realizaram um trabalho de pesquisa sobre brinquedos industrializados e não industrializados, como peão, bonecas e livros de pano.
Após a parte teórica, foi feito um levantamento sobre o que a Brinquedoteca necessitava. “A partir daí, os alunos da Faculdade de Artes e de Pedagogia trocaram idéias sobre a confecção dos brinquedos. Essa comunicação entre os cursos deve existir sempre”, diz Ana Maria, que explica o objetivo do projeto: “Com este trabalho, as alunas tomam ciência da história do brinquedo e entendem o resgate que deve acontecer porque as crianças de hoje não conhecem os antigos, só os industrializados. É um projeto que queremos resgatar a cultura”.
Além da entrega dos materiais, haverá exposição dos brinquedos e dos trabalhos escritos, e ainda explicação das alunas e da coordenadora sobre o projeto. Estarão presentes diretores, coordenadores e alunos do meio da educação.
Pedagogia da UNISANTA entrega a Brinquedoteca, nesta quinta-feira (10), materiais confeccionados por alunas
Por Livia Ornelas - ColaboradoraNesta quinta-feira (10), às 19h45, serão entregues na Brinquedoteca da UNISANTA, brinquedos confeccionados pelas alunas da Faculdade de Pedagogia da Universidade Santa Cecília (UNISANTA).
Coordenadas pela profª Ana Maria Fontes Borges, durante aulas da disciplina Laboratório Lúdico, deste semestre, as acadêmicas do 2º e 3º ano, realizaram um trabalho de pesquisa sobre brinquedos industrializados e não industrializados, como peão, bonecas e livros de pano.
Após a parte teórica, foi feito um levantamento sobre o que a Brinquedoteca necessitava. “A partir daí, os alunos da Faculdade de Artes e de Pedagogia trocaram idéias sobre a confecção dos brinquedos. Essa comunicação entre os cursos deve existir sempre”, diz Ana Maria, que explica o objetivo do projeto: “Com este trabalho, as alunas tomam ciência da história do brinquedo e entendem o resgate que deve acontecer porque as crianças de hoje não conhecem os antigos, só os industrializados. É um projeto que queremos resgatar a cultura”.
Além da entrega dos materiais, haverá exposição dos brinquedos e dos trabalhos escritos, e ainda explicação das alunas e da coordenadora sobre o projeto. Estarão presentes diretores, coordenadores e alunos do meio da educação.
Pessoas São Diferentes.
Ruth Rocha
"São duas Crianças lindas
Mas são muito diferentes!
Uma é toda desdentada,
A outra é cheia de dentes...
Uma anda descabelada,
A outra é cheia de pentes.
Uma delas usa óculos,
E a outra só usa lentes.
Uma gosta de gelados,
A outra gosta de quentes.
Uma tem cabelos longos,
A outra corta eles rentes.
Não queira que sejam iguais,
Aliás nem mesmo tentes!
São duas crianças lindas,
Mas são muito diferentes ! "
Ruth Rocha
"São duas Crianças lindas
Mas são muito diferentes!
Uma é toda desdentada,
A outra é cheia de dentes...
Uma anda descabelada,
A outra é cheia de pentes.
Uma delas usa óculos,
E a outra só usa lentes.
Uma gosta de gelados,
A outra gosta de quentes.
Uma tem cabelos longos,
A outra corta eles rentes.
Não queira que sejam iguais,
Aliás nem mesmo tentes!
São duas crianças lindas,
Mas são muito diferentes ! "
¨ Construindo a cultura da adoção
Ana Maria Fontes Borges
Em nosso dia a dia vivenciamos situações que expressam significativamente diversos tipos de preconceitos. Preconceito é um conceito formado antecipadamente e sem fundamento razoável. Na convivência social aprende-se em maior ou menor intensidade a ter algum tipo de preconceito.
Atitudes pré concebidas fazem parte do cotidiano social refletindo um comportamento aprendido.
As pessoas tem dificuldade em admitir seu preconceito, é muito mais simples dizer que os outros é que são preconceituosos. Precisamente reflito sobre a legitimidade do ato de amar determinada criança que biológicamente não foi concebida. Adoção: Questão ampla e polêmica, carregada de preconceitos e estereótipos derivados de inúmeros fatores que necessitam ser refletidos. Admitindo que o preconceito é aprendido socialmente, concluímos que esta idéia pode ser alterada, portanto a necessidade de um trabalho educativo baseado em conhecimentos científicos que permitam discutir, analisar, concluir e até alterar questões pré - concebidas. Aprendendo a conviver com a adversidade vai-se cada vez mais estruturando uma visão baseada em novos valores e modificando uma concepção vigente. A adoção sempre fez parte da história da humanidade refletindo um contexto sócio-cultural. É provável que a adoção começou a adquirir um sentido mais social após a Primeira Guerra Mundial devido ao número excessivo de crianças órfãs e abandonadas. Contudo depois da Segunda Guerra Mundial, o interesse público pela adoção foi restringido a crianças pequenas. Observa-se que o preconceito em relação a adoção pode ser visto nas leis, que sempre procuravam proteger os "filhos de sangue" biológicos. Em nosso pais, só verificamos maior progresso na questão da adoção com o código de menores . Atualmente a sociedade batalha para proteger a criança e afirmar-lhe seus direitos. Estatuto da Criança e do adolescente destaca a relação afeto e amorna questão da adoção. Tenta-se resgatar o sentido da proteção para a criança e rever o conceito de "criança adotável". Caminhos devem ser ainda percorridos, pois a prática do dia a dia, é que deve também ser modificada, pois não se muda idéias pré concebidas, somente por meio de decretos.Projetos devem ser criados para que respondam as necessidades, desejos e aspirações das crianças, independentemente de sua etnia, sexo, cultura, condição sócio econômica. Acredita-se que ações efetivas de entidades, grupos, pessoas comprometidas com adoção, instrumentos básicos para a conscientização e construção .de uma cultura de adoção. "O instinto materno é uma grande falácia. O amor é construído" garante a psicóloga Lidia Natalia Dobrianskyj Weber que estuda e pesquisa temas como abandono, institucionalização e adoção de crianças a aproximadamente 10 anos. "A idéia de que o filho adotivo vai em algum momento da vida querer voltar para a família biológica não passa de um mito infundado. Ela garante que os filhos adotivos consideram pai e mãe "aqueles que os criou". Faz-se necessário dizer que há alguns fatores que auxiliam ou atrapalham o relacionamento entre pais e filhos adotivos. Os casos mais bem sucedidos ocorreram em famílias cujos pais contaram aos filhos que eram adotados, não traindo assim sua confiança. Os casos mal sucedidos ( cerca de 15% do total pesquisado) são frutos da omissão da verdade, ou ainda aqueles filhos que tomaram conhecimento tardiamente que eram adotados ou o que é mais errado ainda por informação de terceiros. Varias facetas se apresentam dentando assim a necessidade cada vez maior de um trabalho educativo respondendo a algumas perguntas que se fazem quotidianamente subsidia-se e instrumentaliza-se áreas individuais e coletivas. A continua indagação diante do novo é que nos proporciona a possibilidade da eliminação do preconceito, da não aceitação do desconhecido.
"Laços de amor não estão gravados no código genético mas sim na convivência, no aprendizado das relações afetivas nas descobertas de cada olhar, de cada palavra, no simples ato de respirar - Filhos: Um amor a ser conquistado a cada dia.
Atitudes pré concebidas fazem parte do cotidiano social refletindo um comportamento aprendido.
As pessoas tem dificuldade em admitir seu preconceito, é muito mais simples dizer que os outros é que são preconceituosos. Precisamente reflito sobre a legitimidade do ato de amar determinada criança que biológicamente não foi concebida. Adoção: Questão ampla e polêmica, carregada de preconceitos e estereótipos derivados de inúmeros fatores que necessitam ser refletidos. Admitindo que o preconceito é aprendido socialmente, concluímos que esta idéia pode ser alterada, portanto a necessidade de um trabalho educativo baseado em conhecimentos científicos que permitam discutir, analisar, concluir e até alterar questões pré - concebidas. Aprendendo a conviver com a adversidade vai-se cada vez mais estruturando uma visão baseada em novos valores e modificando uma concepção vigente. A adoção sempre fez parte da história da humanidade refletindo um contexto sócio-cultural. É provável que a adoção começou a adquirir um sentido mais social após a Primeira Guerra Mundial devido ao número excessivo de crianças órfãs e abandonadas. Contudo depois da Segunda Guerra Mundial, o interesse público pela adoção foi restringido a crianças pequenas. Observa-se que o preconceito em relação a adoção pode ser visto nas leis, que sempre procuravam proteger os "filhos de sangue" biológicos. Em nosso pais, só verificamos maior progresso na questão da adoção com o código de menores . Atualmente a sociedade batalha para proteger a criança e afirmar-lhe seus direitos. Estatuto da Criança e do adolescente destaca a relação afeto e amorna questão da adoção. Tenta-se resgatar o sentido da proteção para a criança e rever o conceito de "criança adotável". Caminhos devem ser ainda percorridos, pois a prática do dia a dia, é que deve também ser modificada, pois não se muda idéias pré concebidas, somente por meio de decretos.Projetos devem ser criados para que respondam as necessidades, desejos e aspirações das crianças, independentemente de sua etnia, sexo, cultura, condição sócio econômica. Acredita-se que ações efetivas de entidades, grupos, pessoas comprometidas com adoção, instrumentos básicos para a conscientização e construção .de uma cultura de adoção. "O instinto materno é uma grande falácia. O amor é construído" garante a psicóloga Lidia Natalia Dobrianskyj Weber que estuda e pesquisa temas como abandono, institucionalização e adoção de crianças a aproximadamente 10 anos. "A idéia de que o filho adotivo vai em algum momento da vida querer voltar para a família biológica não passa de um mito infundado. Ela garante que os filhos adotivos consideram pai e mãe "aqueles que os criou". Faz-se necessário dizer que há alguns fatores que auxiliam ou atrapalham o relacionamento entre pais e filhos adotivos. Os casos mais bem sucedidos ocorreram em famílias cujos pais contaram aos filhos que eram adotados, não traindo assim sua confiança. Os casos mal sucedidos ( cerca de 15% do total pesquisado) são frutos da omissão da verdade, ou ainda aqueles filhos que tomaram conhecimento tardiamente que eram adotados ou o que é mais errado ainda por informação de terceiros. Varias facetas se apresentam dentando assim a necessidade cada vez maior de um trabalho educativo respondendo a algumas perguntas que se fazem quotidianamente subsidia-se e instrumentaliza-se áreas individuais e coletivas. A continua indagação diante do novo é que nos proporciona a possibilidade da eliminação do preconceito, da não aceitação do desconhecido.
"Laços de amor não estão gravados no código genético mas sim na convivência, no aprendizado das relações afetivas nas descobertas de cada olhar, de cada palavra, no simples ato de respirar - Filhos: Um amor a ser conquistado a cada dia.
Publicado no Jornal do Projeto Criança.·Universidade Federal do Paraná Maio de 1999
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR
A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR
Ana Maria F.Borges Orientadora Educacional, Professora da UNISANTA, Membro Projeto Criança -
" A vida real seria insuportável, se não fossem os sonhos" (Anatole France)
Brincar o que significa exatamente esta palavra no mundo da educação infantil?
Brincar é atividade mais importante da infância. Por meio dos jogos, das brincadeiras as crianças aprendem a se relacionar com o mundo a sua volta. O brincar é um fenômeno universal. O jogo esta presente em todas as formas de organização social. Na área educacional contamos com os referenciais nacionais de educação infantil, documento que é constituído de um conjunto de referências e orientações pedagógicas. Este documento salienta a importância do brincar, como enriquecimento da própria identidade da criança experienciando outras formas de ser e pensar, ampliando suas concepções sobre coisas e pessoas. Enfoca que a motivação da brincadeira é sempre individual e depende das emoções de cada criança que podem ser vivenciadas em comum, em situações de interação social. O documento como o próprio nome diz, é referência para a orientação dos profissionais da educação; não é uma "cartilha". Temos, sim, subsídios para podermos entender, avaliar, reconsiderar, concluir, enfim ampliar concepções da educação infantil. Há diversos recursos para mostrarmos à sociedade como um todo, o verdadeiro valor desse nível de ensino. As universidades, os centros de pesquisas podem desempenhar papel importante realizando investigações do desenvolvimento infantil, divulgando estudos e assessorando equipes.
Por meio dos jogos e brincadeiras as crianças adquirem e testam novos conhecimentos. Representam situações que observam no seu dia-a-dia, expressam suas angústias, seus medos, suas necessidades, seus prazeres, suas fantasias. As brincadeiras deverão ser feitas seguindo um enfoque baseado na teoria do desenvolvimento infantil, ou seja, respeitando as características de cada faixa etária de cada criança e levando em consideração que esta é um ser único desde que nasce.
Será que um recém-nascido, já é capaz de brincar? O recém-nascido reage ao ambiente por meio de suas sensações, quem brinca é a mãe. A mãe faz a ponte do mundo externo para o interno. Aos 4 meses a criança começa realmente a brincar, possibilitada pelo controle dos movimentos (o olho já se torna diretor, há precisão nos movimentos das mãos). Ela brinca com sons e repete-os é uma preparação para a linguagem. Brincar com objetos variados vai fazendo com que a criança forme noções básicas como: peso, textura, altura distância. É fundamental que os adultos procurem tocar, observar e interagir com crianças, desde bebês. Estímulos devem fazer parte do cotidiano infantil, possibilitando diversificar as experiências e oferecer oportunidades para a ampliação do seu conhecimento.
Por volta dos seis meses aparecem os dentes, fato que vem a vivenciar de forma lúdica e que representa o processo de abandonar a relação única com a mãe. Morde objetos, enfia o dedo no nariz, na boca. Para a psicologia simboliza a questão do amor; a preparação da forma adulta de amar. Entre 8 e 12 meses, a criança se desloca no espaço engatinhando. É o momento que brinca de espelho. Ela não percebe que é ela. A mãe fala várias vezes e assim ela começa a se reconhecer; como um corpo separado da mãe. Há importância dos animais de estimação, onde serão objetos de amor e maus tratos.
Aos 2 anos são interessantes brincadeiras de passar água e areia de potes. Simboliza a necessidade de controlar os esfíncteres. É interessante estar realizando mais atividades neste sentido com aquelas crianças que apresentam maiores dificuldades quanto a esse controle. Aos 3 anos pega no lápis. Primeiras figuras humanas. Dá um grande significado; é a maneira de gravar sua própria identidade, para que ela se aproprie de seu corpo. Aos 3/4 anos existe um valor maior das histórias infantis. Elege pessoas da família para ser seu contador, como também cria as suas próprias histórias. As brincadeiras antigas; as músicas, as dramatizações, os livros, as histórias na sua diversidade: fábulas, lendas, carochinhas, parlendas; as conversas e os passeios, são indispensáveis para favorecer o desenvolvimento da criança e favorecer suas várias formas de expressão.
"Brincar é um processo que também ensina à criança limites entre a realidade e o imaginário, funcionando como um fator de extravasamento de emoções que pode inclusive, prevenir a violência na fase adulta. Quem brinca é a mãe ou a pessoa que cuida da criança, transmitindo-lhe afetividade e estabelecendo vínculos importantes para o seu crescimento" (Infância sem brincadeiras pode criar adulto violento - entrevista dada ao Diário Oficial do Município de Santos, em 28 de Maio de 1999).
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